sexta-feira, 6 de abril de 2012

Capacetes/Helmets legendas da Formula 1: EDDIE IRVINE.



Edmund Irvine ou mais conhecido como Eddie Irvine (Newtownards, 10 de novembro de 1965) é um ex-piloto de Fórmula 1 daIrlanda do Norte.
 
O seu pai, Eddie Irvine Sr. estava envolvido no automobilismo, e a sua irmã, Sonia, também. Mais tarde, foi ela que geria a carreira do irmão na Formula 1. Eddie começou a guiar em 1983, na Formula Ford, e em 1987, ganha o campeonato birtânico, bem como o Formula Ford Festival, no circuito de Brands Hatch.
 
Em 1988 chega à Formula 3 inglesa, e no ano seguinte, passa para a Formula 3000. No ano seguinte, foi correr na Jordan de Formula 3000, e as suas prestações ao volante imprwssionaram Eddie Jordan, mas quando este foi montar a sua equipa de Formula 1, no ano seguinte, não levou Irvine com ele. Em vez disso, foi para o Japão, fazer carreira na Formula Nippon, onde lá ficou entre 1991 e 1993.

JORDAN (1993 À 1995)

 
No GP do Japão de 1993, estreava Eddie Irvine no carro número 15 da Jordan. A prova ficou marcada pela sua competitividade com os demais competidores... e pelo soco que levou de Ayrton Senna após a corrida que não foi maior porque o engenheiro da McLaren e o diretor comercial da Jordan afastaram o brasileiro do local. O ato do piloto norte-irlandês de ter desafio o tricampeão brasileiro ou com o filho do inglês Graham Hill, prejudicando a luta entre os dois pilotos pelo andamento na prova, como também o fato de ter colocado para fora o Arrows do outro inglês Derek Warwick, criou má impressão no estreante piloto. Continua na equipe no campeonato de 1994, mas na primeira etapa, o GP do Brasil, ele foi protagonista de mais um enrosco, agora envolvendo três carros numa tacada: o Benetton do holandês Jos Verstappen, o McLaren de Martin Brundle e o Ligier do francês Eric Bernard. Resultado: a FIA suspendeu-o em três corridas. Após cumprir a pena, a pilotagem de Irvine foi mais moderada. Terminou o ano em 16º com 6 pontos. Em 1995, tendo novamente Barrichello como companheiro de equipe e com a vinda do motor oficial, o Peugeot para o time, Irvine consegue o seu primeiro pódio, um 3º lugar no Canadá. Finaliza o campeonato em 12º lugar com 10 pontos.

FERRARI (1996 À 1999)

Em 1996 entra para o primeiro time ao assinar com a Ferrari, mas como segundo piloto de Michael Schumacher. No primeiro ano, na corrida de abertura, é o 3º no GP da Austrália, o melhor naquele ano. Termina em 10º com 12 pontos.
 
As coisas mudam um pouco em 1997, onde consegue cinco pódios, sendo o melhor um 2º lugar em Buenos Aires, na Argentina, depois de uma árdua luta com o canadense Jacques Villeneuve pela lidernça; no final do ano, o 7º lugar e os 24 pontos registam a evolução do carro.
 
No ano de 1998, Irvine auxilia o companheiro de equipe em várias oportunidades, mas já mostra muito mais do que ser escudeiro do alemão. Com oito pódios, três 2º lugares, demonstra a evolução que ele teve durante esse ano. No final de uma temporada dominada pelos McLaren, Irvine consegue o 4º lugar com 47 pontos.
 
Em 1999, Irvine vence pela primeira vez na carreira logo na abertura, o GP da Austrália, mas claro com os abandonos dos carros da McLaren e o problema na largada de seu companheiro de equipe. Contudo, tudo muda em Silverstone, quando Michael Schumacher bate na Curva Stowe, o GP da Inglaterra fraturando uma das suas pernas, ficando de fora para o resto da temporada. Foi a grande chance de Irvine vencendo três provas. Na última corrida do ano em Suzuka, ele não consegue andar no ritmo do McLaren de Mika Hakkinen, que se tornou bicampeão do mundo. O norte-irlandês teve-se que contentar com o vice-campeonato com 74 pontos, quatro vitórias e nove pódios. Independentemente de ganhar o título mundial ou não, Irvine iria deixar a Ferrari, pois já estava cansado de ser segundo piloto.

JAGUAR (2000 À 2002)

Em 2000, ele fecha com a Jaguar, que tinha comprado a recém Stewart. Com altos investimentos, mas sem chances de acompanhar o ritmo dos carros da McLaren e da Ferrari, o piloto marca apenas 4 pontos e o 13º no campeonato.
 
O ano de 2001, o melhor que obteve foi o 3º lugar no GP de Mônaco. Irvine marca 6 pontos e o 12º no campeonato.
 
Em 2002, assim como no anos anteriores brigando pelo pelotão intermediário, obtém o 3º em Monza, o GP da Itália, atrás novamente dos carros da Ferrari. Sem muito o que fazer, finaliza o último ano pela equipe com 8 pontos e o 9º lugar no campeonato.
 
Com as vagas praticamente definidas em 2003, Irvine tentou negociar com a Jordan dando experiência e velocidade, mas a equipe passava por grandes problemas financeiros; assim o piloto norte-irlandês se despede da categoria.

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