sexta-feira, 6 de abril de 2012

Capacetes/Helmets legendas da Formula 1: MARTIN BRUNDLE.


Martin John Brundle (King's Lynn, 1 de junho de 1959) é um automobilista britânico. Disputou a categoria entre 1984 e 1989 e entre1991 e 1996, quando deixou a Fórmula 1. Em 1999, disputou as 24 Horas de Le Mans, pela equipa Toyota.

Em 1983, antes de se estrear na Fórmula 1, Brundle disputou o Campeonato da Fórmula 3 Inglesa travando bons duelos com seu rival,Ayrton Senna.
 

 
Fórmula 1

Tyrrell: 1984–1986

Em 1983, quando pilotava na Fórmula 3, Brundle travou duelos inesquecíveis contra o brasileiro Ayrton Senna, que mais tarde se tornaria tricampeão de Fórmula 1. No ano seguinte, estreou-se na categoria-mor do automobilismo, pela tradicional equipa Tyrrell Racing. No antológico GP de Mónaco, marcado pelas grandes actuações de Senna e do alemão Stefan Bellof, companheiro de equipa de Brundle, o inglês acabou batendo de forma violenta na Tabac Curve, mas recuperou a tempo de disputar a corrida. No fim da temporada, a Tyrrell acabou desclassificada por irregularidades no carro. No ano seguinte, Martin permanece na Tyrrell (dessa vez sem irregularidades), e novamente acaba a zeros, sendo três sétimos lugares seus melhores resultados na temporada. Em 1986, Brundle permanece na equipe do "tio Ken", e no GP do Brasil, Brundle marcou o seu primeiro ponto válido na categoria. Marcou outros seis pontos nos GP's da Inglaterra, Hungria e Austrália, terminando em décimo primeiro lugar.

Zakspeed: 1987

Depois das melhorias em 1986, Brundle assinou com a Zakspeed. Marcou dois pontos no GP do Brasil, mas acabou desclassificado noGP da Áustria por não posicionar o seu carro correctamente.

Passagem fugaz pela Williams: 1988

Brundle teve uma meteórica passagem pela Williams em 1988, no lugar de Nigel Mansell. Foi no GP da Bélgica, onde não pontuou.

Brabham: 1989 e 1991

No ano de 1989, a Brabham retornou à Fórmula 1 depois de "tirar férias" no ano anterior. Martin Brundle pilotou o carro 7, e no Mónaco, acabou ofuscado pelo companheiro de equipa, o italiano Stefano Modena, que conquistou o último pódio da equipa na Fórmula 1. Não permaneceu na equipe em 1990, e retornou em 1991, onde a Brabham já sentia os reflexos da crise financeira que passava. Ainda assim, o inglês marcou dois pontos, terminando em vigésimo lugar.

Benetton — ofuscado por Schummy: 1992

Em 1992 depois de conquistar apenas 16 pontos em oito temporadas, Brundle tinha a sua melhor chance na carreira. Pilotou o carro amarelo da Benetton, e o seu companheiro de equipa era nada menos que o futuro heptacampeão Michael Schumacher, que bateu o inglês com muita facilidade. Um segundo, quatro terceiros lugares foram seus melhores resultados na temporada, e terminou em sexto lugar, a sua melhor classificação na categoria.

Ligier: 1993

Empolgado com o desempenho de 1992, Brundle foi para a Ligier, que vivia uma "seca" de vitórias que durava desde 1981. Mesmo com 36 anos nas costas, Brundle ainda mostrava competitividade, ficando em sétimo lugar no mundial de construtores, tendo como melhor resultado um terceiro lugar em San Marino.

Pressão na McLaren: 1994

Em 1994, Brundle tinha uma dura missão: substituir seu rival de Fórmula 3, Ayrton Senna, na McLaren. Na estreia, no GP do Brasil, abandonou após envolver-se num acidente com Eddie Irvine (Jordan), Jos Verstappen (Benetton), que também estreava na categoria, eÉric Bernard (Ligier). O acidente custou um "gancho" de três corridas para o norte-irlandês. No Mónaco, Martin chegou em segundo lugar, o seu melhor resultado na categoria, mas só retornou ao pódio na Austrália. Terminou novamente em sétimo, dessa vez com 16 pontos.

Volta à Ligier: 1995

Após a passagem pela McLaren, Brundle retornou à Ligier, mas não participou dos três primeiros GPs da temporada (Brasil, Argentina e San Marino), onde a sua vaga seria ocupada pelo japonês Aguri Suzuki. Regressou no GP da Espanha, onde terminou em nono. Não disputou os GP's da Alemanha, do Pacífico e do Japão, retornando no GP da Austrália, e terminou o campeonato em décimo terceiro lugar.

Fim de carreira na Jordan: 1996

Brundle assinou com a Jordan para 1996, ao lado do brasileiro Rubens Barrichello. Na Austrália, o inglês ficou conhecido pelo incrível acidente no início da corrida. Pouco tempo após a largada ter sido autorizada, o Jordan de Brundle ficou espremido entre alguns carros, e acabou atingido pelo McLaren do escocês David Coulthard. O carro capotou, bateu no muro, entretanto, Brundle saiu ileso. Apesar de ter 37 anos, Brundle não perdia a paixão pela velocidade. Terminou a sua carreira na Fórmula 1 em grande estilo, ao chegar em quinto lugar no Japão.

Carreira após a Fórmula 1

Depois de colocar termo à carreira de piloto, Brundle iniciou uma nova carreira: a de comentarista. Tornou-se um dos mais populares comentaristas de Fórmula 1 ao lado dos compatriotas James Hunt e Mark Blundell. Ainda em 1997, provou que não havia parado definitivamente de correr. Voltou a disputar as 24 horas de Le Mans após sete anos de ausência (correu também entre 1987 e 1988 e em 1990). Em 1999, pela Toyota, ao lado do belga Thierry Boutsen e do japonês Ukyo Katayama, esteve perto da vitória, mas um problema mecânico sepultou o triunfo. Brundle retornou a Le Mans em 2001, mas não teve sucesso. Após essa participação, Brundle decidiu pendurar o capacete, aos 43 anos. Em 2009, deu uma polémica entrevista sobre Nelson Ângelo Piquet, dizendo que Nelsinho havia sido mandado embora da Renault por ser lento, apesar do brasileiro ter conseguido um segundo lugar e dezanove pontos na sua primeira temporada.

Vida pessoal
 
Martin é casado com Liz, e tem uma filha, Charlie, e um filho, o piloto Alex Brundle, que corre na Fórmula 2 FIA. O irmão de Martin, Robin, correu em carros de turismo e em 2006, participou do Festival de Goodwood.

The Stig
 
Há grandes suspeitas de que Martin seja o White Stig do programa Top Gear da BBC 2.

Sem comentários:

Enviar um comentário