sexta-feira, 6 de abril de 2012

Pilotos "Grupo Fiat"

Bernard Darniche:


Nasceu a 28 de Março de 1942.
B. Darniche começou a sua carreira em 1970 e em 1982 participou pela 1ª vez no campeonato mundial. Campeão de França três vezes e duas vezes campeão europeu.
Uma de suas conquistas é a vitória retumbante no 47º Rallye Automobile Monte-Carlo, realizado em 1979. Na última etapa encontrava-se em sexto lugar a 6 min 27 seg do sueco Björn Waldegård que pilotava um Ford Escort. Depois de cinco das dez etapas especiais Darniche era agora terceiro a 3 min 15 seg. Antes da última classificativa, o sueco ainda liderava com 15 segundos de avanço. Esta classificativa final foi realizada no Col de Turini. Darniche conquistou o seu décimo melhor tempo do dia e acaba por bater Waldegaard por somente seis segundos.
Ele mantém, com seis títulos, um recorde de vitórias no Tour da Córsega. Será, então, acompanhado de outro francês, em que venceu uma corrida, Didier Auriol.


Sandro Munari:


Local e data de nascimento:
Cavarzere, Veneto,  12 de Abril 1940
Co-pilotos: 
Mario Manucci,  Luciano Lombardini (R.I.P), Lofty Drews, Arnaldo Bernacchinni, Piero Sodano, Silvio Maiga,  Jacques Jaubert, Ian Street, 
Carros: 
Lanci Fulvia 1.3 Coupe HF (1967) Lancia Fulvia 1.6 HF Coupe (1973), Lancia stratos HF (1974) Fiat 131 Abarth (1978) Dodge Ramchargert ( 1981) , Porsche 911 SC (1982), Alfa Romeo GTV (1983), Toyota Celica TCT (1984)
Vitórias no Mundial: 
San Remo(1974),  Rally Rideau Lakes(1974), Montecarlo(1975,76,77), Rally Vinho do Porto(1976), Tour de Corse(1976), 
Palmarés: 
Total vitorias:7 - Total podiums:14 - Etapas ganhas:91.
Campeão Copa FIA para pilotos 1977, Campeão Europeu de Rallys 1973,  Bi-campeão de Itália de Rallyes 1967 e 1969, Ganhador Targa Florio (1972), Ganhador Rally Monte-Carlo(1972), Firestone(1973), Costa Brava(1973), Sicilia(1973), San Marino(1973), Ganhador Rally "Quatro Regiões"(1974), Ganhador Rally Total da África do Sul (1977), Ganhador Rally San Martino di Castrozza(1973,1977)
Outras datas:
O seu apelido em Português significa "O Dragão".
Disputou o seu primeiro rally como co-piloto. 
O seu primeiro rally como piloto realizou-se na Finlândia, sem notas nem testes prévios . Apesar disso terminou a prova.
O seu rival mais destacado à época foi o sueco Bjorn Waaldegard.
Foi o primeiro piloto a ganhar em quatro ocasiões o Rally Monte-Carlo.
Actualmente continua a correr na categoria de históricos e em provas de regularidade aos comandos de um Lancia.
Escreveu a sua auto-biografía com o título "Una vita di traverso" aka “Uma vida toda".

Markku Alen:
Nasceu a 15 de Fevereiro de 1951 em Helsínquia. Detém o título de maior número de vitórias em etapas no Campeonato Mundial de Rali. No entanto, nunca venceu o campeonato, apesar de ter sido durante muitos anos seu piloto mais bem sucedido, com 19 vitórias. Venceu porém a Copa FIA para pilotos em 1978, o precursor ao Campeonato Mundial de pilotos estabelecido em 1979.
Alen iniciou sua carreira em Rally em 1969 dirigindo um Renault 8 Gordini, e depois um Volvo 142. A sua primeira prova como profissional foi pela Ford, estabelecendo sua reputação de velocidade no Rally da Grã-Bretanha em 1973 ao terminar em terceiro, apesar de um acidente no primeiro dia tê-lo deixado na última colocação. Em 1975 transferiu-se para a Fiat e pilotou carros Fiat e Lancia até 1989. O seu título na Copa FIA em 1978 foi conseguido na equipa Fiat.
Com o final da equipe Fiat, Alen passou a dirigir para a Lancia. Em 1982 estreou o primeiro dos dois modelos homologados no Grupo B da marca, o Lancia 037, um carro com tração traseira que tinha um excelente desempenho nas provas de asfalto. As vitórias de Alen com ele em 1983 ajudou a Lancia a vencer por pouco a Audi e o seu carro com tração nas quatro rodas, Audi Quattro no campeonato de construtores. De fato, Alen foi responsável pela última vitória do carro, no Rally da Córsega de 1984, um ano em que a Audi conquistou os dois títulos, antes de ser substituído pelo Lancia Delta S4 com tração nas quatro rodas no último rally, na Grã-Bretanha, na temporada de 1985. Tornou-se o líder não-oficial da equipe com a morte de seu companheiro Henri Toivonen na Córsega no ano seguinte, Alen perdeu por pouco o campeonato de 1986 para Juha Kankkunen e o seu Peugeot 205 Turbo 16. No final da temporada, Alen venceu o Rali de San Remo após a exclusão da equipe Peugeot de Kankkunen pelos organizadores por um um problema técnico controverso. A Peugeot apelou da exclusão junto à FISA, que anulou os resultados do rally, tirando de Alen o título do campeonato após tê-lo por apenas onze dias.
Alen permaneceu com a Lancia após o banimento do Grupo B no final de 1986 e adaptou -secom sucesso à sua substituta, o Grupo A. Venceu três eventos com o Lancia Delta Integrale na temporada de 1987, mas terminou em terceiro lugar no campeonato de pilotos após capotar seu carro em frente às câmaras no Rally da Grã-Bretanha de 1987. Venceu ainda outros três rallies no ano seguinte, culminando a sua primeira vitória no Rally da Grã-Bretanha, um evento em que competiu por quinze anos. Seria a sua última vitória no campeonato mundial.
Em 1990, Alén mudou-se para a então promissora equipe Subaru gerida pela Prodrive, a Subaru World Rally Team, e foi responsável por muitos dos primeiros sucessos em rally do Subaru Legacy, incluindo um quarto lugar no Rally da Finlândia do mesmo ano e um terceiro e quarto lugares na temporada seguinte. Em 1992 transferiu-se para a equipa Toyota, mas acabou assumindo uma posição secundária frente a Carlos Sainz. Na temporada de 1993 Alen viu-se sem uma equipe fixa e dirigiu para Toyota e Subaru no início da temporada, conquistando um segundo lugar para a Toyota no Rally Safari e um quarto lugar para a Subaru em Portugal. Junto ao também veterano e campeão de 1981, Ari Vatanen, dirigiu o Subaru Impreza em seu primeiro evento, o Rally da Finlândia. Infelizmente, Alen bateu no primeira etapa do evento, marcando o fim de sua carreira competitiva como piloto de rally.

Mikki Biasion:


Nascido em Bassano Del Grappa, Biasion tornnou-se conhecido em meados de 1980, vencendo o campeonato europeu e italiano em 1983, ao volante de um Lancia 037. Permaneceu mais anos na Lancia, devido ao piloto Henri Toivonen ter sofrido um fatal acidente, acabando por ganhar o título mundial em 1988 e 1989. Nesta altura, Biasion não tinha uma única vitória nos três quartos do campeonato. Ele era apenas o segundo piloto a defender o seu título em duas épocas seguidas (a seguir a Juha Kankkunen) e o terceiro piloto a vencer dois títulos seguidos (depois de Kankkunen e Walter Röhrl).
Biasion nunca desistiu de atingir o mesmo nível conseguido. Mas falhou o objectivo de vencer pela Lancia em 1991, e mudou-se para a Ford em 1992, num contrato que o tornou no piloto mais bem pago da sua época. O optimismo não durou muito. Biasion descreveu o Ford Sierra Cosworth como sendo “um pedaço de estrume” após o primeiro rally em Monte Carlo em 1992, apesar disso no Rali de Portugal, ele conseguiu o melhor resultado acabando em segundo lugar. No ano seguinte, conduzindo o novo Ford Escort Cosworth, ganhou o Rali da Acrópole e liderou a maior parte do campeonato de pilotos.
A passagem de Biasion pela Ford foi “ofuscada” por François Delecour, que na generalidade demonstrou-se mais veloz. Com o acidente de carro de Delecour, que o forçou a afastar-se grande parte da temporada de 1994, revelou a fraqueza da equipa.
Com recursos insuficientes para o desenvolvimento do Ford Escort, que ficava atrás dos seus rivais, e ainda por cima a relação de Biasion com a equipa piorava com o decorrer da temporada. Foi sem surpresa que no ano seguinte deixou a equipa. Após contestar algumas das equipas em prova, retirou-se quase em silêncio no final de 1995.
Ao longo da sua carreira ele teve sempre o mesmo co-piloto, Tiziano Siviero, apesar de no Rali de Portugal de 1988, ter sido substítuido por Carlo Cassina, devido a problemas de saúde.
Também venceu o Campeonato Mundial de Camiões em 1998 e 1999, conduzindo um Iveco.
A sua presença na linha de partida no Rally Lisboa-Dakar já foi anunciada. Vai estar ao volante de uma equipa de fábrica, com um Fiat Panda Cross.

Henri Toivonen:

Henri Toivonen (25 de agosto de 1956  2 de maio de 1986) foi um piloto de rali nascido em Jyväskylä, na Finlândia. O seu pai, Pauli Toivonen foi Campeão Europeu de Ralis 1968 tendo ganho provas como o Monte-Carlo, 1000 Lagos ou Acrópole. Henri Toivonen aprendeu a conduzir aos 5 anos e apesar das suas ligações aos ralis, iniciou a carreira nos karts. Conseguiu alguns títulos mas a sua paixão eram os ralis e por isso dedicou-se a eles a tempo inteiro mais tarde. O seu kart foi vendido aos pais de um rapaz de 6 anos chamado Mika Häkkinen, que curisosamente se viria a sagrar Campeão Mundial de F1 por duas vezes. Toivonen estreou-se no WRC com 19 anos, na prova do seu país onde viria a desistir ao volante de um Simca Rallye 2, tendo a seu lado Antero Lindquist. Ele era um dos mais espectaculares pilotos de todo o mundo e deu um passo em frente na sua carreira quando entrou para a Talbot, mas à experiência. O seu problema era o estilo de condução demasiado exuberante que fazia com que os muitos acidentes não deixassem aparecer os resultados representativos do seu ritmo em prova e que fizeram com que trocasse de navegador por várias vezes. Numa altura em que ninguém esperava um Toivonen capaz de ganhar o RAC, eis que o rapaz de apenas 24 anos e 86 dias vence o rali com 4 minutos de avanço sobre Hannu Mikkola. Toivonen tornava-se assim o mais jovem piloto de sempre a vencer um rali do WRC, um recorde que só viria a ser batido em 2008 por Jari-Matti Latvala. Em 1982 Toivonen entra na equipa da Opel fazendo equipa com Ari Vatanen, Walter Rohrl e Jimmy Mcrae mas tem dificuldades em adaptar-se ao Ascona 400. No ano seguinte passa a guiar o Manta 400 com mais sucesso mas com algumas desistências. Nesse mesmo ano faz o Rali San Marino ao volante de um Ferrari 308 GTB e ainda algumas provas de circuito. Em 1984 esteve para ir para a Peugeot-Talbot mas acabou por  ficar na Porsche no Campeonato Europeu de Ralis com a assistência da Prodrive, uma nova preparadora de David Richards. Nesse mesmo ano guiou um 037 pela Lancia em 3 ralis do WRC. Em 1985 com a Lancia, começa a temporada com um violento acidente no Rali Costa Esmeralda a contar para o europeu. Nesse mesmo ano Henri e Markku Alén perdem o seu companheiro de equipa Attilio Bettega no Tour Course. Depois de recuperar do acidente de inicio de temporada, Toivonen regressou com bons resultados mesmo que o 037 não favorecesse o seu estilo de condução e tivesse muito menos potência que o Peugeot ou o Audi. Ainda nessa temporada, no último rali, o RAC, é estreado o Lancia S4 com o qual Henri Toivonen ganha a prova com Alén a secunda-lo com o mesmo carro. A temporada de 1986 começa com uma vitória expressiva de Toivonen no Rali de Monte-Carlo. O seu pai havia ganho aquela prova 20 anos antes, agora Henri estreava um novo navegador, Sergio Cresto. No Rali da Suécia desiste e no Rali de Portugal abandona a prova em prostesto pelas condições da prova, depois do acidente de Joaquim Santos que causou vitimas mortais. Em Portugal Henri aproveita para testar o S4 e numa volta ao Circuito do Estoril consegue uma marca que lhe permitiria obter um 6º lugar na grelha de partida do GP de Portugal em F1 desse ano. Henri Toivonen estava claramente lançado para um título mundial, quem o poderia parar? No Tour de Corse Henri estava doente com gripe mas insistiu em guiar, depois de não pontuar nos dois últimos ralis. Ele estava exausto e tomava um medicamento para a dor de garganta, era dificil manter o S4 em estrada, era demasiada potência para um rali como o Tour de Course. Mesmo assim ele já liderava a prova com alguma vantagem mas no 18º troço não evitou uma saída de estrada numa curva sem protecção. O Lancia caiu numa ravina e embateu numa árvore que causou uma explosão da qual Henri e Sergio não conseguiram escapar. Poucas horas depois Jean-Marie Balestre e a FISA decidiram banir os Grupo B para a temporada seguinte. Mais tarde ficou provado que os Grupo B eram mais rápidos que os reflexos dos pilotos. Henri Toivonen é um dos  pilotos de ralis mais conhecidos de sempre, para alguns é mesmo o melhor de sempre. É talvez a vitima mais visivel do Grupo B, que tinha tanto de espectacular como de perigoso...!
Juha Kankkunen:
Juha Matti Pellervo Kankkunen (Laukaa, 22 de abril de 1959) foi um piloto de ralis finlandês tetra-campeão do Campeonato Mundial de Rali (WRC).
Juha fez nome principalmente como piloto de carros de rali. Ajudado parcialmente pelo seu recorde de 23 vitórias. Foi para a Peugeot em 1986, entre 1987 e 1991 guiou um Lancia e em 1993 mudou-se para a Toyota, foram estas quatro marcas que lhe deram os quatro títulos mundiais. Pilotos como Sébastien Loeb, Carlos Sainz e Colin McRaequebraram o marco estabelecido por Kankkunen no número de vitórias em ralis. Contudo apenas o seu compatriota e antigo tetra-campeão mundial Tommi Mäkinen teve o tetra-campeão assim com Sébastien Loeb, de vitórias de campeonatos durante a sua carreira.
Retirou-se em 2002, de seguida anunciou a sua intenção de dedicar-se à política, seguindo a mesma carreira do seu compatriota Ari Vatanen.
Desde 2007 Kankkunen detém o Recorde do Mundo de Velocidade em gelo ao volante de um Bentley Continental.
Kankkunen cresceu na quinta da sua família perto de Jyväskylä, e aos sete anos já tinha conduzido o carro dos pais e um tractor.
De 1983 a 1985, guiou um Toyota Celica Twincam Turbo TA64, um motor que levou-o a ganhar o primeiro Rali Safari em 1985 na sua primeira participação, e com as hipóteses dele na bolsa de apostas de 100 para 1. Foi uma demonstração de competência e excelente condução que lhe permitiram dominar em 1985 o mundial de construtores e de pilotos, conseguindo na época seguinte o tão desejado título mundial – apesar de uma distração evidente que fez com que o seu rival Henri Toivonen da Lancia, tivese um grave acidente quando liderava no Rali da Córsega.
Após vencer duas vezes consecutivas o título mundial e mudar-se para a equipa italiana da Lancia em 1987, teve dificuldade em aceitar as ordens do chefe de equipa devido ao "Herói italiano num carro italiano", Massimo Biasion (fez a sua primeira aparição com a equipa no Rali de Monte Carlo).
Na estreia de um Toyota Celica GT-Four ST165 no Rali da Córsega, teve de esperar pela época seguinte em 1989, pelo Rali da Austrália para ter a sua primeira vitória com o Celica. Em 1991 tornou-se no primeiro homem a conseguir três títulos mundiais, desde a inauguração do WRC em 1973.
Em 1993 mudou-se para a Toyota, acabando na época anterior atrás do segundo lugar de Carlos Sainz, com a Toyota conseguiu o quarto título mundial, apesar de a meio da época ter sido substituído por duas vezes o seu co-piloto, com o seu primeiro co-piloto Juha Piironen a sofrer um ataque. Kankkunen ganhou o Rali da Argentina em 1993 com o seu novo co-piloto Nicky Grist. No Rali dos 1000 Lagos da Finlândia fez dupla com o francês Denis Giraudet. Com cinco vitórias, e duas outras do seu companheiro de equipa, a Toyota com o Celica GT-Four ST185 ganhou o mundial de construtores, o primeiro para a marca japonesa.
Em 1994, Kankkunen ganhou o Rali de Portugal com o ST185, e terminou em segundo no Rali da Austrália, na primeira aparição do ST205.
Infelizmente para Kankkunen, a relação com o ST205 não correu muito bem, quando em 1995 a Toyota foi considerada culpada pela implementação ilegal de um peça no turbo nos carros da marca japonesa. Max Mosley da FIA, acabou por declarar que a equipa japonesa estava banida das competições até 1997.
Kankkunen foi também piloto da Subaru e Hyundai, tendo ganho dois ralis (Argentina e Finlândia) ao volante de um Subaru Impreza.
Foi também vencedor do famoso Rali Dakar em 1988. Venceu igualmente em 1988 e 1991 a Corrida dos Campeões.

Didier Auriol:
Nasceu em Montpellier a 18 de Agosto de 1958.
Inicialmente foi condutor de ambulâncias, Auriol fez o seu nome no Campeonato do Mundo WRC na década de 1990. Foi piloto da Lancia, Toyota e Peugeot entre outros, antes de perder o seu lugar na Škoda no final de 2003.
A primeira prova ganhar por Didier no Campeonato do Mundo de Ralis foi o Tour de Course em 1988 ao volante de um Ford Sierra Cosworth. Nesse ano foi Campeão Nacional de Ralis em França, título que já era seu desde 1986. Em 1989 passa para a Martini Lancia onde permaneceu por 4 temporadas guiando 3 versões do então muito competitivo Lancia Delta Integrale. Em 1992, pilotando a versão final daquela viatura, consegue a proeza de vencer 6 ralis em apenas uma temporada, um recorde apenas batido pelo seu compatriota Sébastien Loeb em 2005. Apesar destes excelentes resultados, faltou consistência a Auriol que devido a falta de pontuação noutros ralis e uma azarada desistência na última prova do campeonato - RAC - deu o título de campeão a Carlos Sainz. Em 1993 Auriol passa para a Toyota onde no ano seguinte se sagra Campeão do Mundo de Ralis ao volante de um dos mais espectaculares carros de ralis de sempre, o Toyota Celica GT-Four ST185. Em 1995 dá a primeira vitória ao Celica GT-Four ST205 no Tour de Course mas no Rali da Catalunha é descoberto o uso ilegal de componentes no turbo do carro japonês o que levou à exclusão da equipa do campeonato e consequente anulamento dos resultados e ainda foram banidos para a temporada seguinte. No ano seguinte Auriol fez ralis pela Subaru e Mitsubishi mas sem resultados de relevo. Em 1998 volta a Toyota com o Corolla WRC com o qual consegue alguns pódios e uma vitória no Rali da Catalunha. Em 1999 é mais consistente e consegue dar o título de marcas à Toyota mas para a conta pessoal fica apenas uma vitória no Rali da China. Em 2000 passa para a Seat Sport conduzindo o bonito Córdoba WRC, o qual não lhe permitiu aspirar por grandes posições. O resultado final foi péssimo, de 3º em 99, Auriol acabou o campeonato em 12º no ano seguinte conseguindo apenas pontuar no Rali Safari. Didier era um especialista em asfalto mas com o evoluir da carreira ganhou experiência e competitividade na terra chegando a ganhar no rali mais dificil do campeonato, a Finlândia em 1992. Em 2001 guia um competitivo Peugeot 206 WRC conseguindo melhores resultados e a sua última vitória no WRC, no Rali da Catalunha. Em 2002 faz apenas o Rali de Monte Carlo onde desiste e ainda uma prova extra-campeonato, o Rali de Portugal que venceu. Em 2003 ingressa na Skoda mas não consegue grandes resultados pontuando em apenas 3 provas. A partir dai só fez provas esporádicas e o último rali do WRC que disputou foi o Rali de Monte Carlo num 206 WRC. Nesse mesmo ano veio a Portugal como piloto convidado para o nosso rali acabando por desistir devido a despiste. Recentemente tem vindo a trabalhar com a Grifone no desenvolvimento de vários S2000 e chegou a ser pensada a sua participação num programa pelo Intercontinental Rally Challenge. Conseguiu estar no Rali de Portugal 2008, no ano em que comemorou 50 anos, repetindo a presença no IRC em 2009, mas no Rali de Monte Carlo. Nota ainda para um recorde deste piloto francês, que ganhou por 6 vezes a Volta à Córsega, um feito apenas conseguido por outro espectacular piloto francês, Bernard Darniche.

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